Apresentação
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A iniciativa de implementação de uma Política Nacional de
Atenção às Urgências nasce de um processo concensuada entre
os diversos segmentos que atuam no âmbito do Sistema Único
de Saúde. O crescimento da demanda por este tipo de serviço
e o aumento das mortes por acidentes e violências justificam
tal iniciativa. No entanto, para além do atendimento às
intercorrências mais agudas e graves, a implementação de uma
política de atenção às urgências traz como um de seus eixos
principais a idéia de reorganização do sistema de atenção a
esses pacientes que geralmente estão fora dos “programas” da
rede ambulatorial básica e também não se encaixam nos casos
graves de alta complexidade, restando a eles perambular
pelos serviços em busca de um atendimento imediato.
Geralmente são esses pacientes que lotam os serviços de
emergência, uma vez que não conseguem atendimento adequado
nas unidades básicas. A esperança que surge junto com esta
nova política é que se consiga possibilitar aos usuários do
Sistema Único de Saúde, e a esses pacientes em particular, o
atendimento certo, na hora certa e no local certo.
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Independente das possibilidades e potencialidade desta
política nacional de atenção às urgências, à qual os
municípios da Região Metropolitana II buscam se integrar a
partir deste projeto, um resultado ela já vem colhendo. Foi
a partir dela que os municípios desta Região retomaram uma
discussão mais solidária (nem por isso livre de conflitos) e
cooperativa, na busca de organizar um serviço de alcance
regional. Para tanto, foram realizadas seis reuniões, a
maioria delas envolvendo tanto gestores quanto técnicos das
secretarias municipais e que culminou com a formalização de
uma Carta Compromisso e com a construção deste projeto.
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A referida Carta, além do valor pragmático, de significar um
instrumento de cobrança e responsabilização, simboliza
também uma nova postura, uma nova relação entre os
municípios desta Região, que se dispuseram a discutir e a
implementar um serviço de forma pactuada, adotando uma visão
mais sistêmica.
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Já o projeto, traz não apenas o
diagnóstico loco-regional da situação dos serviços de saúde
na Região, em especial os mais diretamente relacionados com
a urgência e emergência, mas também o plano operativo para
implantação do componente pré-hospitalar móvel (SAMU 192) da
política nacional de atenção às urgências. Ele foi
organizado conforme as orientações do Ministério da Saúde, a
quem é possível agradecer nas figuras dos consultores
Armando de Negri e Cesar Roberto Braga Macedo, que estiveram
presentes em vários momentos e souberam induzir a uma
política de regionalização da assistência. É importante
agradecer também aos técnicos das secretarias municipais da
Região, que se dedicaram proficuamente na elaboração deste
projeto.
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Francisco José D’Angelo Pinto
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Vice-presidente Regional do
COSEMS/RJ
Apresentação: O que é SAMU

O que é METROPOLITANA II - RJ
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